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A Omnitransposição Hidrográfica Nacional conectando as bacias dos rios Paraná e São Francisco, utilizando estações de bombeamento e baterias hídricas, envolveria investimentos significativos, mas também geraria benefícios econômicos expressivos. Abaixo, apresento estimativas de custos e retorno sobre o investimento (ROI).


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1. Estimativa de Custos do Projeto

1.1 Infraestrutura Principal

➡ Custo Total Estimado: R$ 850 bilhões


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2. Retorno Sobre o Investimento (ROI)

O projeto traria impactos econômicos diretos e indiretos, incluindo produção agrícola, segurança hídrica, geração de energia e prevenção de desastres climáticos.

2.1 Benefícios Econômicos Anuais

➡ Receita Total Estimada: R$ 135 bilhões/ano

Com um custo de R$ 850 bilhões, o projeto teria um retorno sobre o investimento estimado de 15,8% ao ano, o que significa um payback em aproximadamente 6 anos.


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3. Considerações Finais

Este investimento transformaria a infraestrutura hídrica do Brasil, garantindo maior resiliência climática e impulsionando a economia de forma sustentável. Embora o custo inicial seja elevado, os benefícios superariam os investimentos em menos de uma década, além de garantir segurança hídrica para milhões de brasileiros.

Aqui está a análise revisada com números mais conservadores, levando em conta custos mais altos e benefícios mais modestos.

1. Estimativa de Custos do Projeto (Cenário Conservador)

Considerando desafios técnicos, ambientais e sociais, os custos foram ajustados para refletir um cenário mais realista e evitar subestimações.

1.1 Infraestrutura Principal

➡ Custo Total Estimado: R$ 1,18 trilhão

2. Retorno Sobre o Investimento (ROI) – Estimativa Conservadora

Aqui, os benefícios econômicos foram ajustados para refletir ganhos mais graduais e menor eficiência operacional nos primeiros anos.

2.1 Benefícios Econômicos Anuais (Cenário Conservador)

➡ Receita Total Estimada: R$ 88 bilhões/ano

Com um custo de R$ 1,18 trilhão, o projeto teria um retorno sobre o investimento estimado de 7,5% ao ano, com um payback em aproximadamente 13 anos.

3. Conclusão

Mesmo sob um cenário conservador, a Omnitransposição Hidrográfica Nacional se pagaria no médio prazo, garantindo benefícios estruturais para a economia e a segurança hídrica do Brasil. Além disso, o projeto geraria ganhos indiretos, como desenvolvimento regional e maior resiliência climática, que não foram quantificados diretamente na análise financeira.

Aqui está a análise em um cenário pessimista, considerando superfaturamento, atrasos, ineficiências operacionais e benefícios reduzidos.

1. Estimativa de Custos do Projeto (Cenário Pessimista)

Este cenário assume que os custos dobram devido a superfaturamento, problemas técnicos, entraves burocráticos e desapropriações mais caras. Além disso, prevê que a obra leve 30 anos para ser concluída, com paralisações e revisões constantes.

1.1 Infraestrutura Principal (Custos Inflacionados)

➡ Custo Total Estimado: R$ 2,35 trilhões

Além disso, os custos operacionais cresceriam devido à necessidade de manutenção constante e baixa eficiência energética das infraestruturas, aumentando os gastos ao longo do tempo.

2. Retorno Sobre o Investimento (ROI) – Estimativa Pessimista

Aqui, assumimos que os benefícios econômicos são reduzidos pela metade devido à baixa eficiência operacional, falhas no sistema de bombeamento e falta de integração adequada entre as bacias.

2.1 Benefícios Econômicos Anuais (Cenário Pessimista)

➡ Receita Total Estimada: R$ 48 bilhões/ano

Com um custo de R$ 2,35 trilhões, o projeto teria um retorno sobre o investimento estimado de apenas 2% ao ano, com um payback em quase 50 anos – tornando-o financeiramente inviável sob essa perspectiva.

3. Conclusão

No pior cenário, o projeto se tornaria um grande gargalo financeiro, exigindo décadas para se pagar e com altos riscos de ineficiência operacional. Atrasos, superfaturamento e falhas na implementação poderiam reduzir drasticamente seus benefícios, transformando-o em uma obra de retorno incerto e alto custo para os cofres públicos.

Para evitar esse cenário, seria fundamental um controle rigoroso dos gastos, transparência na licitação e um plano de execução detalhado, garantindo que o projeto não se torne mais um elefante branco da infraestrutura brasileira.


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